sexta-feira, 30 de maio de 2008

Estréia da Semana

Cinema
Segundo "Crônicas de Nárnia" estréia com mais batalhas


Novo filme da série de heróis juvenis baseada em histórias de C. S. Lewis arrecadou boa bilheteria nos Estados Unidos. Tomara que no Brasil isso não seja diferente. O "povão" tá precisando de uma injeção de cultura.

Pois é, se você é assim como eu, fissurado em histórias mirabulantes, vale a pena assistir. E claro, não use DVD pirata! Mas se for utilizar, conte pra ninguém!

Depois que assistir, deixarei um breve comentário. Se realmente for legal, como está sendo divugado, darei uma atenção maior para este contexto. Até mais e bom filme.


quarta-feira, 21 de maio de 2008

No compasso da vida

Como de rotina, estava eu no banho antes de ir à faculdade. Ao fechar os olhos, no momento de lavar o rosto, fiz uma insólita viagem. Como flashes, passaram-me na mente momentos inesquecíveis da vida, principalmente de minha infância. Segurei minhas pálpebras para que não se abrissem. Queria continuar a viagem, mesmo sabendo de sua inexistência. O flash-back se parecia mais como aqueles sonhos que temos durante a nudez da noite, e que de imediato se acabam e tornam-se outro.

Os flashes eram tão bem ritmados que até me recordo de seus batimentos. Ecoavam em minha memória, sons avassaladores. Tinha a leveza de uma sinfonia como as de Mozart, e a rigidez tácita de uma abertura de Beethoven. Algo espetacular.
Aos poucos, durante certo tempo, agreguei isso aos meus momentos de cansaço físico. Talvez, pudera eu estar delirando em meio ao stress do dia-a-dia. Mas não. Descobri que era algo incontrolável, vindo da melodia construída pela minha vida. Compassada numa essência substancial do existir e construir.

Fiquei ali, com a espuma correndo sobre o meu rosto. Acho que durante alguns segundos. Tempo esse mais que necessário para uma viagem. Essencial para bons momentos, de alegria e nostalgia. Ah, se não fosse por momentos assim, seríamos todos iguais e sem lembranças. Apenas com o lúdico do presente e a esperança do futuro. Sem ao menos chorar pelas tristezas do passado, ou recordar os momentos bem escritos no compasso de nossas vidas.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Estações: Uma vida passageira


Saudações. Após deixar a velha poeira do baú, retorno com tudo para o meu novo blog. Espero agora mantê-lo atualizado, nem que para isso tenha que passar madrugadas adentro. Tô brincando, não tenho essas neuras de ficar me cobrando, pois acho que volume não se relaciona com qualidade, pelo contrário, se apega a desnecessidade. Algo de que não gosto.

Espero escrever artigos, crônicas, textos argumentativos, enfim, aquilo que estiver propício em minha mente. Entretanto, caros leitores, não se empolguem. Sou um mero aspirante no mundo das letras. Me esforço muito, todos os dias para aprender novas maneiras e técnicas, mas só sei que escrever, pelo menos pra mim, é motivo de alegria.

Me sinto aliviado, parece que descarrego minhas energias. Como é bom escrever. Como é bom se comunicar. Como é bom informar e ser informado. Tarefas parceiras, porém distintas. E vamos além, já que entramos neste assunto. Produzir um bom texto é quase um ritual. Ás vezes me vêem idéias até no banheiro, quando estou “naqueles momentos” da particularidade, como diz um amigo meu.

Corro atrás dos significados em troca de respostas sinceras. Vasculho no escondido para aguçar ainda mais minha adrenalina. Tenho os meus desejos, quase que proibidos. E com tudo isso, pergunto sempre à mim mesmo: Será que tudo isso vale a pena? Acho que sim. Nada nesta vida é por acaso, nem mesmo as flores que caem no chão após a primavera. Tudo tem um sentido. Nós é que temos medo de entendê-los.

Como a solidão de uma árvore seca, destruída pelo impetuoso frio de inverno. Assim vivemos todos os nossos dias. Reclamamos, claro que não de tudo, mas sempre de algo que nos incomoda, e por isso não alçamos aquilo que poderia ser melhor. E assim, como essa mesma árvore seca, que almeja novamente a primavera, nós podemos ter esperança por dias melhores. Basta ter olhos para o invisível, perceber o impossível, mesmo sabendo que corre o risco de cair. Mas se cair, lembre-se de que ao menos você tentou, e não é mais um fracassado.

Não sou muito de escrever coisas de auto-ajuda ou de incentivos. Mas de vez em quando isso vale a pena, até mesmo para mim. Mas vamos partir para as coisa boas. Até em breve.