quinta-feira, 13 de maio de 2010
Ele amava a música, mas sua vida daria um filme
terça-feira, 27 de abril de 2010
Comodismo: o verdadeiro vilão da imprensa emergente
Geograficamente, a América Latina possui uma ótima localização. Pena que boa parte do mundo só se lembre dos países que a compõem apenas dessa maneira, ou seja, apenas como um pedaço terra. Apesar da riqueza cultura e natural, a posição perante outros países, considerados desenvolvidos, ainda é rasa e insólita.
E a culpa por tal desprezo não vem de fora. Se pararmos para analisar, o comodismo é o principal vilão de tudo isso. Desde pequenos a primeira informação que recebemos nas aulas de Conhecimentos Gerais e de História é que somos um país novo e em desenvolvimento. E o pior, crescemos com esse fardo calados, sem contestamentos.
O bombardeio prossegue com as comparações: a Europa detém o poder religioso; a Ásia é sabia e mais antiga e a America do Norte, a sensação atual, domina a tecnologia e a eficiência diplomática. E nós, o que temos? Somos miseráveis humanos descendentes de várias raízes indígenas, colonizados por portugueses famigerados de riqueza e mulheres bem afeiçoadas.
O complexo de inferioridade foi estabelecido. Qual o prazer de viver e morrer aqui, na terra onde canta os sabiás? Diante disso, o jornalismo deveria ter a função de formar, direcionar e mostrar o potencial local. No entanto, a Grande Imprensa - formada por veículos grandes e providos de dinheiro -, norteia suas programações em notícias voltadas para o centro do mundo.
Mas o que realmente é o centro do mundo? Essa pergunta feita por muitos revolucionários e anticapitalistas ainda está no ar. Com tantas características singulares, riquezas naturais, histórias para contar do nosso lado, a atenção dos jornalistas poderia e deveria estar antenada nos acontecimentos locais, muito mais que os estrangeiros.
Por enquanto, porém, essa realidade continua em discussão e deixando muitas pessoas órfãs de informação real sobre suas raízes. Quem sabe a tal Imprensa Alternativa tenha fôlego para continuar a resgatar essa lacuna de informação na sociedade ainda desprezada pela máfia capitalista e globalizada. Pois, a notícia na dose certa é remédio, mais que isso se transforma em guerra e volta a instaurar a solidão.
Donson: um contestador visionário
Donson também é mais que um corpo. Ele desfruta, e muito, de suas habilidades intelectuais. Dono de uma boa oratória, o aspirante no jornalismo domina claramente a língua portuguesa e passa muito bem em um desafio no inglês. Daniel nasceu em abril, mais precisamente no décimo primeiro dia do mês. Apesar da pouca idade, ele aparenta ter mais que 21 anos, não pela conjuntura física, mas, sim, pela maturidade em muitos assuntos, principalmente em se tratando de literatura.
Apaixonado por obras brasileiras, ele se considera um discípulo da escritora Clarice Lispector. Além disso, seu repertório musical sempre se baseia no rock tradicional inglês do Cold Play, passando pela melodia suave de Alanis Morrisette. Mas, como todo jovem, Donson também não dispensa um estilo eletrônico. Pelo menos uma vez por mês, a diversão é na balada com os amigos.
Recentemente, o jovem jornalista participou de um intercâmbio nos Estados Unidos. A experiência de pouco mais de três meses no país desconhecido resultou em diversas mudanças para ele. Uma delas foi a oportunidade de perceber que ele pode ir ainda mais longe, não apenas geograficamente, mas humanamente. Da viagem, muitas roupas e futilidades, mas também muito conhecimento, como o aperfeiçoamento do inglês.
Visionário e contestador, Donson se prepara para um novo desafio. Após a faculdade, o plano é pegar o “canudo” de formatura, embarcar em um cruzeiro marítimo e seguir rumo à Europa. Lá, ele pretende trabalhar como tradutor e voltar para o Brasil com o bolso cheio de Euros. Talvez esse seja um passo importante para a sua carreira, que promete alçar voo pelo mundo afora.
Devaneios de um velório pra lá de anormal
VIÚVA
As pessoas me olham e me rodeiam. Querem desejar sentimentos, mas não aceito. Afinal, sentimento nenhum existiu entre mim e ele. Tudo foi apenas uma vida de desilusões e sem alicerce. Um amor desnutrido e pouco famigerado. Até que tentei amá-lo, não posso mentir. Mas não teve jeito. O que me atraía nele era apenas o volume da conta bancária. Uma vida de luxo. Tive. Mas do que adiantou? Estou velha, na tenra idade e agora ninguém vai me querer.
Meu sonho sempre foi de encontrar um grande amor, quem sabe um príncipe encantado. No entanto, acabei me casando com o pai do meu tão sonhado príncipe. Trinta anos mais velho. No começo nem levei isso
Agora, depois de muitas compras, viagens e futilidades, estou aqui ao pé desse caixão. Não me veem lágrimas para derramar. Não sei o que fazer. Estou rica e sozinha e mal amada como sempre. Mas não perco tempo. Ele pensa que não o vi, mas atentei-me aos olhares do pai da minha melhor amiga. Tudo bem que é desprovido de formosura, mas tem lindas mansões na Europa. Ah, que vergonha. Será que devo retribuir os olhares? Vou esperar pelo menos fechar o caixão. Não quero que meu marido leve uma má impressão de mim.
VELA
Passam das 20h e somente quatro pessoas chegaram. Está frio lá fora e para ajudar o aquecedor parou de funcionar. Parece que a noite vai ser tranqüila por aqui a não ser pela última família que aos poucos começa a chegar. Estão animados e com roupas coloridas. A que parece ser a filha mais velha é a mais coerente. Está adequadamente trajada e chora ao lado do caixão. Por outro lado, a suposta viúva, vaidosa e com poucos panos sobre o corpo, esnoba a situação.
Trabalho aqui há tanto tempo que até perdi as contas. Mas com toda certeza, nunca quiseram me derreter tão rápido como nesse velório. A todo o momento eles me olham, como se eu fosse a culpada pela demora do encontro familiar não acabar. O ponteiro do relógio, que anda a passos curtos e bem cadenciados já pesa sobre mim como uma bola cheia de areia.
Ufa! Estou indo embora, mas acho que essa confusão vai continuar sem mim. Coitada da próxima colega de trabalho que chegar. O turno dessa noite não vai ser fácil. O clima tá pesado aqui e com certeza deve piorar.
DEFUNTO
Não queria partir. Gostava da minha vida e acho que ela gostava de mim também. Posso dizer que, apesar de tudo, era feliz. Era rico, tinha uma mulher linda, muitos amigos e uma ótima posição social. Antes de partir, porém, não consegui cumprir uma meta em minha vida: ser pai. Adoro crianças e sempre sonhei em ter uma para alegrar a minha casa. Pena que a minha mulher era estéril ou fingia ser. Falo isso porque sempre desconfiei que ela não quisesse compartilhar comigo essa felicidade. Não sei o exato motivo, mas sempre a respeitei.
E agora, será que terei outra vida e nela a oportunidade de ter filhos ainda? Perguntas que ninguém me respondeu até o momento. A única coisa que sei e posso ver são essas pessoas ao meu lado. A visão está um pouco ofuscante pelo véu que cobre meu rosto. Estou sentindo falta de algumas pessoas. Onde estão meus amigos? Nem a minha esposa chegou.
Passaram duas horas e nada dela chegar. Estou preocupado, mas não posso mais esperar. Tenho que ir. Sei que ela virá e ficará comigo até o final. Confio nela e ela não vai me decepcionar. Adeus minha querida!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
As neuras de um observador cansado
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Farinha do mesmo saco
*Texto produzido para a disciplina de Assessoria de Imprensa.
sábado, 3 de outubro de 2009
Rio 2016: "Yes, we can!"
Confesso que quando fiquei sabendo das cidades concorrentes, não acreditava que o Rio de Janeiro fosse ser coroada como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Não somente pela magnitude das outras cidades, mas pela comissão, por, talvez, dar preferência para estas metrópoles consideradas de "primeiro mundo", como Chicago, nos Estados Unidos ou Madrid, na Espanha.
Logo pela manhã, quando estava na redação do jornal, várias emissoras de TV deixavam o telespctador angustiado. Eram muitas especulações na voz de comentaristas esportivos, de economia, política e até de populares, que faziam suas previsões sobre a possível chance do Brasil sediar um evento que move milhares de pessoas em todo planeta.
Sem dúvida, minha vontade era que o Rio fosse o escolhido. Mas, o complexo de inferioridade cravado em muitos brasileiros, inclusive em mim, fez com que esse sonho fosse água abaixo. Já estava conformado e torcia até mesmo por Madrid.
Passou-se algumas horas, e quando os ponteiros arriscavam marcar 14h, veio a tão esperada notícia. Com aquele sotaque estranjeiro, ouvi pela televisão a palavra "Rio de Janeiro". Eu e mais alguns amigos de trabalho comemoramos de alegria. Foi tão emocionante, que a vibração me fez ter arrepios constantes.
Parabéns Brasil. Parabéns Rio de Janeiro. Parabéns brasileiros. Se não bastasse toda euforia, teve gente ainda que parou alguns instantes para tirar aquele nó da garganta e chorar. Até o presidente Lula chorou!
Começaram os discursos. Durante a tarde toda ouvi por muitas vezes a voz do nosso querido - pelo menos por enquanto - Lula. Em uma das frases, porém, achei interessante a sua colocação, que veio de encontro a mim. "Tem muito brasileiro pessimista, que quando acorda pela manhã olha para o sapato velho de sempre e acha que não vai caber no pé", posicionou-se.
Tudo bem, mais uma vez confesso que fui um dos brasileiros pessimistas que não acreditaram nessa escolha. Mas, pergunto: porque somos assim? Talvez algum dia, essa resposta seja dada por alguém. Por enquanto, independente de nossos pessimismos, o importante é que o Brasil irá sediar os Jogos Olímpicos, sendo o primeiro da América Latina.
Diante disso, mais confiante no meu País, peço, com todo respeito, que o inatingível Obama volte a cuidar da Crise Mundial, pois é o Lula - com ou sem os seus erros gramaticais - é que irá preparar a grande festa esportiva do mundo em 2016. Mas, sem dúvida, o iremos convidadar! Afinal, "Yes, we can"!
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A transformação do áudio no Cinema
Trabalho feito para a Disciplina de Estética e Cultura de Massa, apresentado no semestre passado por mim. O vídeo aborda a cronologia do cinema e suas perplexidades em sincronizar o áudio e a imagem em uma única película, bem como procura otimizar as evoluções do universo hollydiano e a sua potência e credibilidade para com a História.
Tirando o conteúdo adquirido, no qual aprendi muitas coisas durante as pesquisas, posso dizer que foi um trabalho interessante e gratificante de se fazer, porém, com ele, pude testar minha capacidade de ficar algumas noites sem dormir. Sei que o vídeo tem pouco menos de seis minutos, no entanto, para editá-los, parece que foram mais de seis dias! Agora, pegue a pipoca, o refrigerante e boa diversão!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Despedida - Não trema em 2009
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Bastidores de um concerto
terça-feira, 4 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Jornal impresso na era digital
De acordo com os pesquisadores, que avaliaram os índices de circulação dos periódicos no primeiro semestre de 2008, houve crescimento de 8,1% na veiculação desse meio de comunicação no país, em relação a igual período em 2007.
Em artigo publicado no site da ANJ, o presidente Nelson Sirotsky concorda com o resultado. Ele diz que os jornais brasileiros vêm colhendo, nos últimos anos, uma série de boas notícias, como o aumento de circulação e captação de investimentos publicitários.
O editor-chefe do Jornal de Limeira, Rodrigo Piscitelli, vai além. Ele acredita que a internet não é adversário para o jornal impresso, e que futuramente, haverá a necessidade de adaptação a um novo formato, ainda não definido. “De fato, o papel suja as mãos, o tamanho do jornal não é dos mais agradáveis. No entanto, a internet também tem suas desvantagens, como por exemplo, ler textos na tela do computador durante muito tempo cansa a vista”, comenta.
José Natal Ciano, jornaleiro há mais de 20 anos, na Praça Toledo de Barros, conta que a procura pelo jornal impresso diminuiu consideravelmente, se comparado há duas décadas: “Antes, a era grande. Agora, com a internet e os planos de assinaturas, tudo mudou”.
Para o contador Fernando Peterlla, o jornal impresso é algo indispensável. Ele lê jornal durante o percurso de sua casa até o trabalho em transporte coletivo, mas também usa a internet para acompanhar o andamento das notícias no trabalho. “O bom do jornal impresso é que podemos levá-lo para onde quisermos, ao contrário da internet”, compara.
Domingo na praça proporciona diversão e cultura
Há 56 anos casados, Fiori e Egma contam que muita coisa mudou desde que eles passaram a freqüentar o local, até mesmo o jeito de andar e cortejar. "Antes, os homens caminhavam pela direita e as moças pela esquerda, de modo que a gente pudesse trocar uns olhares", explica o casal.
Egma conta que a paixão pela praça também se estendeu aos seus três filhos. "Desde pequenos, eu os trazia para brincar. Eles gostavam de comer pipoca e algodão-doce. Agora, casados, eles fazem o mesmo com os seus filhos", diz.
Para Fiori, locais públicos como a praça deveriam ser mais valorizados, principalmente pelos jovens que, atualmente, preferem o shopping à praça. "Antes, as praças eram mais animadas. Bandas tocavam no coreto todos os sábados à noite e aos domingos também. Os jovens freqüentavam o café e a bomboniere da gruta. Era o 'point' da nossa turma", compara.
Não só os costumes, mas também a arquitetura local se modificou depois de tantos anos. "Aqui era uma grande fazenda, que depois se tornou em um bairro povoado por grandes cafeicultores de Limeira. Não havia carros nem prédios, somente os casarões. Quem quisesse vir até a praça, tinha que vir de charrete", lembra.
De acordo com ele, o Cine Vitória (atual Teatro Vitória e antigo Teatro da Paz), inaugurado em 1940 num edifício moderno na praça, tornou-se febre na época. "O cinema era algo novo para nós. Ninguém perdia sequer um capítulo dos seriados americanos, como Zorro, Tarzan e os ávidos combates do Velho Oeste".
Algumas tradições ainda continuam vivas na Praça Toledo de Barros, como a apresentação das corporações musicais da cidade nas manhãs de domingo, assim como a venda de pipocas e doces nos tradicionais carrinhos da praça.
Saúde e preservação
Para a cabeleireira, Cecília Queiroz, 38, que sempre leva seu filho de nove anos à praça aos domingos, o lugar é ideal para o desenvolvimento de uma criança. "Além de ser saudável, aqui ele pode se exercitar e, acima de tudo, interagir com crianças de sua idade".
Seu marido, Fernando Queiroz, 36, faz um alerta. "A praça passou por reformas recentemente, mas, mesmo assim, temos que continuar preservando. O calçamento agora está bem melhor, por isso, é importante que as pessoas tomem cuidado".
Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bio-Atividades de Limeira, existem hoje, no município, aproximadamente, 140 praças. As centrais, como Toledo de Barros, Coronel Flamínio e Boa Morte, diariamente, recebem manutenções, como varrição e verificação do sistema elétrico. Já a revitalização das gramas e das flores é realizada mensalmente e substituída de acordo com a necessidade. Entretanto, a Secretaria pede à população mais cuidado com a limpeza.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O esforço nosso de cada dia
Por isso, viva seu dia com alegria, independente da situação. Dê valor aos seus momentos insignificantes, pois um dia eles darão a você.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Muito mais que um amigo
Sua primeira cama foi ao lado da minha. Quando a noite chegava, e era hora de dormir, se reprimia e chorava. Não tinha outra solução, a não ser a de colocá-lo na minha cama. Era um folgado. No entanto, a mordomia não durou muito tempo, pois com o seu rápido desenvolvimento, sua cama teve que ir para o quintal, na área de serviço, mais exatamente ao lado da máquina de lavar roupa. Nas primeiras noites, os choros foram constantes, mas em pouco tempo ele se acostumou.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
A TV destrói relacionamentos
Nada melhor do que chegar em casa, após um dia de trabalho, e descansar. No entanto, muitas pessoas dedicam esse tempo, de backup mental, ao passatempo predileto da sociedade moderna, a tevê. Situada num dos pontos mais nobres da casa, o aparelho, sem pensamento e alma, recebe toda atenção e privilégio constante. É impossível vencê-la. Quem tenta, na maioria das vezes tem como resposta um “psiu! Silêncio, tá na hora do programa”.
A magia da tela multicolorida é de matar. Fortaleceu-se com o desenvolvimento da tecnologia e com a credibilidade de seus telespectadores. Tornou-se grande formadora de opiniões. Revolucionou nações. E olha que ela nem pensa, mas é feita por quem pensa. E muito!
Bem, não quero estender demasiadamente essa idéia particular com vocês. Pois sei que cada um tem um. Contudo, torno reflexível algo já concretizado por muitos. Então pense: Não se deixe levar por aquilo que se vê, mas sim por algo que o faz pensar.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
É acampando que se aprende
Acampamento é tudo de bom. Você toma apenas um banho por dia, se meleca todo com as brincadeiras noturnas, dorme menos que oito horas por dia, mas sempre está disposto às novas aventuras. Não se preocupa com o cabelo, não combina peças de roupas pra se vestir e muito menos se policia com o que come.
Em meio a tudo isso, passei uma semana num dos melhores acampamentos que conheço: o ABA Acampamento. Na verdade eu não acampei, mas sim equipei, ou seja, fiz parte da produção e organização do acampamento. Às vezes penso que acampar deve ser mais legal do que equipar, mas como eu nunca fui um acampante do ABA, acho que equipar é tudo de bom.
E foi assim, dei muitas risadas e trabalhei bastante, e como trabalhei. Criança é uma graça, mas dá um trabalho, que você nem imagina. E depois falam que elas são puras, e não mentem. Realmente concordo, criança não mente, mas é fofoqueira por excelência.
Avaliando a semana, uma das coisas que eu mais gostei foi ver como é bom ser criança e não ter compromisso com nada. Aprendi também que para tudo existe uma recompensa, até mesmo em ser um personagem jurássico, da época das cavernas, só pra ver o sorriso de uma criança. Isso verdadeiramente não tem preço, pelo menos por enquanto.
E mesmo assim há quem diga que acampamento é coisa de escoteiro. Discordo, e com razão. Tenho quase certeza de que um comentário desse só pode ser feito por alguém que nunca foi dormir na casa de um amigo ou teve a oportunidade de viajar sozinho. Às vezes faz bem sair um pouco de casa e conhecer pessoas e respirar outros ares. É uma experiência que ensina princípios pra toda vida, até mesmo o de você aprender a arrumar sua própria cama e deixá-la impecável.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Um exemplo a ser seguido
Agora, nas férias, a rotina será um pouco diferente. Com mais tempo, vou selecionar alguns romances para ler e, claro, freqüentar um pouco mais os cinemas - lembrando que estudante paga meia-entrada todos os dias.
Mas voltando ao livro que falei, posso dizer que entre todos que já li, e não pensem que foram muitos, este foi o mais interessante. A sinceridade do autor, presente em todo momento, fez com que eu me identificasse com os seus argumentos e aprendesse um pouco mais sobre o cotidiano jornalístico.
O tal livro, “A arte de fazer um jornal diário”, de Ricardo Noblat, nascido e formado em Pernambuco, pode ser qualificado como um texto gostoso de ler. Não é à toa, pois com seus 35 anos de experiência no jornalismo impresso, e atuando como diretor de redação do Correio Brasiliense, ele relata, em seu livro, diversos fatos dos bastidores da profissão.
A maioria dos fatos é de jornalismo barato, que segundo o autor deve ser ignorado. Mas há também produções exemplares e apontadas por ele como um modelo a ser seguido. Pois, como ele mesmo diz, jornalista não pode ser preguiçoso, pelo contrário, deve ter o faro das coisas, saber o que está fazendo.
E o mais interessante é que em nenhum instante Noblat deixa o leitor confuso, ele somente esclarece. Pois segundo ele, ser jornalista não é fácil, e quando se é, o difícil é enxergar a sua verdadeira função, já que muitos a perdem.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
O Caçador de pipas
E o autor vai além. Após o sucesso do Caçador de Pipas, vem aí, a todo vapor, o segundo livro de Hosseini, voltado aos conflitos e costumes paradoxos do Oriente Médio. O novo romance do autor tem como título “Cidade do Sol”. Eu ainda não o li, mas estou doido para ler. Caso alguém tenha e queira emprestar, eu aceito.
Lançado nos Estados Unidos em 2003 e traduzido para o português em 2007, O Caçador de Pipas já foi parar nas telonas. Após muita ansiedade, o filme foi rodado e estreou nos cinemas no mês de maio para todo o Brasil. Confira.
Até mais.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Estréia da Semana
Pois é, se você é assim como eu, fissurado em histórias mirabulantes, vale a pena assistir. E claro, não use DVD pirata! Mas se for utilizar, conte pra ninguém!
Depois que assistir, deixarei um breve comentário. Se realmente for legal, como está sendo divugado, darei uma atenção maior para este contexto. Até mais e bom filme.