sábado, 3 de outubro de 2009

Rio 2016: "Yes, we can!"

Confesso que quando fiquei sabendo das cidades concorrentes, não acreditava que o Rio de Janeiro fosse ser coroada como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Não somente pela magnitude das outras cidades, mas pela comissão, por, talvez, dar preferência para estas metrópoles consideradas de "primeiro mundo", como Chicago, nos Estados Unidos ou Madrid, na Espanha.

Logo pela manhã, quando estava na redação do jornal, várias emissoras de TV deixavam o telespctador angustiado. Eram muitas especulações na voz de comentaristas esportivos, de economia, política e até de populares, que faziam suas previsões sobre a possível chance do Brasil sediar um evento que move milhares de pessoas em todo planeta.

Sem dúvida, minha vontade era que o Rio fosse o escolhido. Mas, o complexo de inferioridade cravado em muitos brasileiros, inclusive em mim, fez com que esse sonho fosse água abaixo. Já estava conformado e torcia até mesmo por Madrid.

Passou-se algumas horas, e quando os ponteiros arriscavam marcar 14h, veio a tão esperada notícia. Com aquele sotaque estranjeiro, ouvi pela televisão a palavra "Rio de Janeiro". Eu e mais alguns amigos de trabalho comemoramos de alegria. Foi tão emocionante, que a vibração me fez ter arrepios constantes.

Parabéns Brasil. Parabéns Rio de Janeiro. Parabéns brasileiros. Se não bastasse toda euforia, teve gente ainda que parou alguns instantes para tirar aquele nó da garganta e chorar. Até o presidente Lula chorou!

Começaram os discursos. Durante a tarde toda ouvi por muitas vezes a voz do nosso querido - pelo menos por enquanto - Lula. Em uma das frases, porém, achei interessante a sua colocação, que veio de encontro a mim. "Tem muito brasileiro pessimista, que quando acorda pela manhã olha para o sapato velho de sempre e acha que não vai caber no pé", posicionou-se.

Tudo bem, mais uma vez confesso que fui um dos brasileiros pessimistas que não acreditaram nessa escolha. Mas, pergunto: porque somos assim? Talvez algum dia, essa resposta seja dada por alguém. Por enquanto, independente de nossos pessimismos, o importante é que o Brasil irá sediar os Jogos Olímpicos, sendo o primeiro da América Latina.

Diante disso, mais confiante no meu País, peço, com todo respeito, que o inatingível Obama volte a cuidar da Crise Mundial, pois é o Lula - com ou sem os seus erros gramaticais - é que irá preparar a grande festa esportiva do mundo em 2016. Mas, sem dúvida, o iremos convidadar! Afinal, "Yes, we can"!

Um comentário:

Ferzy disse...

Adorei seu texto queijitinhooo! Concerteza, nós podemos isso e muito mais. Que venha as Olimpíadas em 2016 e se Deus quiser será mais um momento para ficar na história.

Beijos =)