terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Despedida - Não trema em 2009
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Bastidores de um concerto
terça-feira, 4 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Jornal impresso na era digital
De acordo com os pesquisadores, que avaliaram os índices de circulação dos periódicos no primeiro semestre de 2008, houve crescimento de 8,1% na veiculação desse meio de comunicação no país, em relação a igual período em 2007.
Em artigo publicado no site da ANJ, o presidente Nelson Sirotsky concorda com o resultado. Ele diz que os jornais brasileiros vêm colhendo, nos últimos anos, uma série de boas notícias, como o aumento de circulação e captação de investimentos publicitários.
O editor-chefe do Jornal de Limeira, Rodrigo Piscitelli, vai além. Ele acredita que a internet não é adversário para o jornal impresso, e que futuramente, haverá a necessidade de adaptação a um novo formato, ainda não definido. “De fato, o papel suja as mãos, o tamanho do jornal não é dos mais agradáveis. No entanto, a internet também tem suas desvantagens, como por exemplo, ler textos na tela do computador durante muito tempo cansa a vista”, comenta.
José Natal Ciano, jornaleiro há mais de 20 anos, na Praça Toledo de Barros, conta que a procura pelo jornal impresso diminuiu consideravelmente, se comparado há duas décadas: “Antes, a era grande. Agora, com a internet e os planos de assinaturas, tudo mudou”.
Para o contador Fernando Peterlla, o jornal impresso é algo indispensável. Ele lê jornal durante o percurso de sua casa até o trabalho em transporte coletivo, mas também usa a internet para acompanhar o andamento das notícias no trabalho. “O bom do jornal impresso é que podemos levá-lo para onde quisermos, ao contrário da internet”, compara.
Domingo na praça proporciona diversão e cultura
Há 56 anos casados, Fiori e Egma contam que muita coisa mudou desde que eles passaram a freqüentar o local, até mesmo o jeito de andar e cortejar. "Antes, os homens caminhavam pela direita e as moças pela esquerda, de modo que a gente pudesse trocar uns olhares", explica o casal.
Egma conta que a paixão pela praça também se estendeu aos seus três filhos. "Desde pequenos, eu os trazia para brincar. Eles gostavam de comer pipoca e algodão-doce. Agora, casados, eles fazem o mesmo com os seus filhos", diz.
Para Fiori, locais públicos como a praça deveriam ser mais valorizados, principalmente pelos jovens que, atualmente, preferem o shopping à praça. "Antes, as praças eram mais animadas. Bandas tocavam no coreto todos os sábados à noite e aos domingos também. Os jovens freqüentavam o café e a bomboniere da gruta. Era o 'point' da nossa turma", compara.
Não só os costumes, mas também a arquitetura local se modificou depois de tantos anos. "Aqui era uma grande fazenda, que depois se tornou em um bairro povoado por grandes cafeicultores de Limeira. Não havia carros nem prédios, somente os casarões. Quem quisesse vir até a praça, tinha que vir de charrete", lembra.
De acordo com ele, o Cine Vitória (atual Teatro Vitória e antigo Teatro da Paz), inaugurado em 1940 num edifício moderno na praça, tornou-se febre na época. "O cinema era algo novo para nós. Ninguém perdia sequer um capítulo dos seriados americanos, como Zorro, Tarzan e os ávidos combates do Velho Oeste".
Algumas tradições ainda continuam vivas na Praça Toledo de Barros, como a apresentação das corporações musicais da cidade nas manhãs de domingo, assim como a venda de pipocas e doces nos tradicionais carrinhos da praça.
Saúde e preservação
Para a cabeleireira, Cecília Queiroz, 38, que sempre leva seu filho de nove anos à praça aos domingos, o lugar é ideal para o desenvolvimento de uma criança. "Além de ser saudável, aqui ele pode se exercitar e, acima de tudo, interagir com crianças de sua idade".
Seu marido, Fernando Queiroz, 36, faz um alerta. "A praça passou por reformas recentemente, mas, mesmo assim, temos que continuar preservando. O calçamento agora está bem melhor, por isso, é importante que as pessoas tomem cuidado".
Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bio-Atividades de Limeira, existem hoje, no município, aproximadamente, 140 praças. As centrais, como Toledo de Barros, Coronel Flamínio e Boa Morte, diariamente, recebem manutenções, como varrição e verificação do sistema elétrico. Já a revitalização das gramas e das flores é realizada mensalmente e substituída de acordo com a necessidade. Entretanto, a Secretaria pede à população mais cuidado com a limpeza.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O esforço nosso de cada dia
Por isso, viva seu dia com alegria, independente da situação. Dê valor aos seus momentos insignificantes, pois um dia eles darão a você.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Muito mais que um amigo
Sua primeira cama foi ao lado da minha. Quando a noite chegava, e era hora de dormir, se reprimia e chorava. Não tinha outra solução, a não ser a de colocá-lo na minha cama. Era um folgado. No entanto, a mordomia não durou muito tempo, pois com o seu rápido desenvolvimento, sua cama teve que ir para o quintal, na área de serviço, mais exatamente ao lado da máquina de lavar roupa. Nas primeiras noites, os choros foram constantes, mas em pouco tempo ele se acostumou.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
A TV destrói relacionamentos
Nada melhor do que chegar em casa, após um dia de trabalho, e descansar. No entanto, muitas pessoas dedicam esse tempo, de backup mental, ao passatempo predileto da sociedade moderna, a tevê. Situada num dos pontos mais nobres da casa, o aparelho, sem pensamento e alma, recebe toda atenção e privilégio constante. É impossível vencê-la. Quem tenta, na maioria das vezes tem como resposta um “psiu! Silêncio, tá na hora do programa”.
A magia da tela multicolorida é de matar. Fortaleceu-se com o desenvolvimento da tecnologia e com a credibilidade de seus telespectadores. Tornou-se grande formadora de opiniões. Revolucionou nações. E olha que ela nem pensa, mas é feita por quem pensa. E muito!
Bem, não quero estender demasiadamente essa idéia particular com vocês. Pois sei que cada um tem um. Contudo, torno reflexível algo já concretizado por muitos. Então pense: Não se deixe levar por aquilo que se vê, mas sim por algo que o faz pensar.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
É acampando que se aprende
Acampamento é tudo de bom. Você toma apenas um banho por dia, se meleca todo com as brincadeiras noturnas, dorme menos que oito horas por dia, mas sempre está disposto às novas aventuras. Não se preocupa com o cabelo, não combina peças de roupas pra se vestir e muito menos se policia com o que come.
Em meio a tudo isso, passei uma semana num dos melhores acampamentos que conheço: o ABA Acampamento. Na verdade eu não acampei, mas sim equipei, ou seja, fiz parte da produção e organização do acampamento. Às vezes penso que acampar deve ser mais legal do que equipar, mas como eu nunca fui um acampante do ABA, acho que equipar é tudo de bom.
E foi assim, dei muitas risadas e trabalhei bastante, e como trabalhei. Criança é uma graça, mas dá um trabalho, que você nem imagina. E depois falam que elas são puras, e não mentem. Realmente concordo, criança não mente, mas é fofoqueira por excelência.
Avaliando a semana, uma das coisas que eu mais gostei foi ver como é bom ser criança e não ter compromisso com nada. Aprendi também que para tudo existe uma recompensa, até mesmo em ser um personagem jurássico, da época das cavernas, só pra ver o sorriso de uma criança. Isso verdadeiramente não tem preço, pelo menos por enquanto.
E mesmo assim há quem diga que acampamento é coisa de escoteiro. Discordo, e com razão. Tenho quase certeza de que um comentário desse só pode ser feito por alguém que nunca foi dormir na casa de um amigo ou teve a oportunidade de viajar sozinho. Às vezes faz bem sair um pouco de casa e conhecer pessoas e respirar outros ares. É uma experiência que ensina princípios pra toda vida, até mesmo o de você aprender a arrumar sua própria cama e deixá-la impecável.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Um exemplo a ser seguido
Agora, nas férias, a rotina será um pouco diferente. Com mais tempo, vou selecionar alguns romances para ler e, claro, freqüentar um pouco mais os cinemas - lembrando que estudante paga meia-entrada todos os dias.
Mas voltando ao livro que falei, posso dizer que entre todos que já li, e não pensem que foram muitos, este foi o mais interessante. A sinceridade do autor, presente em todo momento, fez com que eu me identificasse com os seus argumentos e aprendesse um pouco mais sobre o cotidiano jornalístico.
O tal livro, “A arte de fazer um jornal diário”, de Ricardo Noblat, nascido e formado em Pernambuco, pode ser qualificado como um texto gostoso de ler. Não é à toa, pois com seus 35 anos de experiência no jornalismo impresso, e atuando como diretor de redação do Correio Brasiliense, ele relata, em seu livro, diversos fatos dos bastidores da profissão.
A maioria dos fatos é de jornalismo barato, que segundo o autor deve ser ignorado. Mas há também produções exemplares e apontadas por ele como um modelo a ser seguido. Pois, como ele mesmo diz, jornalista não pode ser preguiçoso, pelo contrário, deve ter o faro das coisas, saber o que está fazendo.
E o mais interessante é que em nenhum instante Noblat deixa o leitor confuso, ele somente esclarece. Pois segundo ele, ser jornalista não é fácil, e quando se é, o difícil é enxergar a sua verdadeira função, já que muitos a perdem.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
O Caçador de pipas
E o autor vai além. Após o sucesso do Caçador de Pipas, vem aí, a todo vapor, o segundo livro de Hosseini, voltado aos conflitos e costumes paradoxos do Oriente Médio. O novo romance do autor tem como título “Cidade do Sol”. Eu ainda não o li, mas estou doido para ler. Caso alguém tenha e queira emprestar, eu aceito.
Lançado nos Estados Unidos em 2003 e traduzido para o português em 2007, O Caçador de Pipas já foi parar nas telonas. Após muita ansiedade, o filme foi rodado e estreou nos cinemas no mês de maio para todo o Brasil. Confira.
Até mais.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Estréia da Semana
Pois é, se você é assim como eu, fissurado em histórias mirabulantes, vale a pena assistir. E claro, não use DVD pirata! Mas se for utilizar, conte pra ninguém!
Depois que assistir, deixarei um breve comentário. Se realmente for legal, como está sendo divugado, darei uma atenção maior para este contexto. Até mais e bom filme.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
No compasso da vida
Os flashes eram tão bem ritmados que até me recordo de seus batimentos. Ecoavam em minha memória, sons avassaladores. Tinha a leveza de uma sinfonia como as de Mozart, e a rigidez tácita de uma abertura de Beethoven. Algo espetacular.
Fiquei ali, com a espuma correndo sobre o meu rosto. Acho que durante alguns segundos. Tempo esse mais que necessário para uma viagem. Essencial para bons momentos, de alegria e nostalgia. Ah, se não fosse por momentos assim, seríamos todos iguais e sem lembranças. Apenas com o lúdico do presente e a esperança do futuro. Sem ao menos chorar pelas tristezas do passado, ou recordar os momentos bem escritos no compasso de nossas vidas.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Estações: Uma vida passageira
Saudações. Após deixar a velha poeira do baú, retorno com tudo para o meu novo blog. Espero agora mantê-lo atualizado, nem que para isso tenha que passar madrugadas adentro. Tô brincando, não tenho essas neuras de ficar me cobrando, pois acho que volume não se relaciona com qualidade, pelo contrário, se apega a desnecessidade. Algo de que não gosto.
Espero escrever artigos, crônicas, textos argumentativos, enfim, aquilo que estiver propício em minha mente. Entretanto, caros leitores, não se empolguem. Sou um mero aspirante no mundo das letras. Me esforço muito, todos os dias para aprender novas maneiras e técnicas, mas só sei que escrever, pelo menos pra mim, é motivo de alegria.
Me sinto aliviado, parece que descarrego minhas energias. Como é bom escrever. Como é bom se comunicar. Como é bom informar e ser informado. Tarefas parceiras, porém distintas. E vamos além, já que entramos neste assunto. Produzir um bom texto é quase um ritual. Ás vezes me vêem idéias até no banheiro, quando estou “naqueles momentos” da particularidade, como diz um amigo meu.
Corro atrás dos significados em troca de respostas sinceras. Vasculho no escondido para aguçar ainda mais minha adrenalina. Tenho os meus desejos, quase que proibidos. E com tudo isso, pergunto sempre à mim mesmo: Será que tudo isso vale a pena? Acho que sim. Nada nesta vida é por acaso, nem mesmo as flores que caem no chão após a primavera. Tudo tem um sentido. Nós é que temos medo de entendê-los.
Como a solidão de uma árvore seca, destruída pelo impetuoso frio de inverno. Assim vivemos todos os nossos dias. Reclamamos, claro que não de tudo, mas sempre de algo que nos incomoda, e por isso não alçamos aquilo que poderia ser melhor. E assim, como essa mesma árvore seca, que almeja novamente a primavera, nós podemos ter esperança por dias melhores. Basta ter olhos para o invisível, perceber o impossível, mesmo sabendo que corre o risco de cair. Mas se cair, lembre-se de que ao menos você tentou, e não é mais um fracassado.
Não sou muito de escrever coisas de auto-ajuda ou de incentivos. Mas de vez em quando isso vale a pena, até mesmo para mim. Mas vamos partir para as coisa boas. Até em breve.