quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Jornal impresso na era digital


Com o surgimento de novas tecnologias, que visam à substituição do uso do papel por arquivos eletrônicos, alguns especialistas prevêem que o jornal impresso deixe de existir nos próximos anos. Entretanto, dados de uma pesquisa, feita pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC) revela que a extinção do jornal impresso é algo pouco provável de se acontecer.

De acordo com os pesquisadores, que avaliaram os índices de circulação dos periódicos no primeiro semestre de 2008, houve crescimento de 8,1% na veiculação desse meio de comunicação no país, em relação a igual período em 2007.

Em artigo publicado no site da ANJ, o presidente Nelson Sirotsky concorda com o resultado. Ele diz que os jornais brasileiros vêm colhendo, nos últimos anos, uma série de boas notícias, como o aumento de circulação e captação de investimentos publicitários.

O editor-chefe do Jornal de Limeira, Rodrigo Piscitelli, vai além. Ele acredita que a internet não é adversário para o jornal impresso, e que futuramente, haverá a necessidade de adaptação a um novo formato, ainda não definido. “De fato, o papel suja as mãos, o tamanho do jornal não é dos mais agradáveis. No entanto, a internet também tem suas desvantagens, como por exemplo, ler textos na tela do computador durante muito tempo cansa a vista”, comenta.

José Natal Ciano, jornaleiro há mais de 20 anos, na Praça Toledo de Barros, conta que a procura pelo jornal impresso diminuiu consideravelmente, se comparado há duas décadas: “Antes, a era grande. Agora, com a internet e os planos de assinaturas, tudo mudou”.

Para o contador Fernando Peterlla, o jornal impresso é algo indispensável. Ele lê jornal durante o percurso de sua casa até o trabalho em transporte coletivo, mas também usa a internet para acompanhar o andamento das notícias no trabalho. “O bom do jornal impresso é que podemos levá-lo para onde quisermos, ao contrário da internet”, compara.

Domingo na praça proporciona diversão e cultura

Faça sol ou faça chuva, domingo é dia de passear na praça. É o que diz o casal Oswaldo Fiori, 78, e Egma Lima Fiori, 73, que, há mais de 50 anos, freqüentam a Praça Toledo de Barros - a Praça da Gruta, em Limeira, para encontrar os amigos. E não é à toa que eles gostam do lugar. Segundo o comerciante aposentado, foi entre idas e vindas na praça que ele conheceu a sua esposa.

Há 56 anos casados, Fiori e Egma contam que muita coisa mudou desde que eles passaram a freqüentar o local, até mesmo o jeito de andar e cortejar. "Antes, os homens caminhavam pela direita e as moças pela esquerda, de modo que a gente pudesse trocar uns olhares", explica o casal.

Egma conta que a paixão pela praça também se estendeu aos seus três filhos. "Desde pequenos, eu os trazia para brincar. Eles gostavam de comer pipoca e algodão-doce. Agora, casados, eles fazem o mesmo com os seus filhos", diz.

Para Fiori, locais públicos como a praça deveriam ser mais valorizados, principalmente pelos jovens que, atualmente, preferem o shopping à praça. "Antes, as praças eram mais animadas. Bandas tocavam no coreto todos os sábados à noite e aos domingos também. Os jovens freqüentavam o café e a bomboniere da gruta. Era o 'point' da nossa turma", compara.

Não só os costumes, mas também a arquitetura local se modificou depois de tantos anos. "Aqui era uma grande fazenda, que depois se tornou em um bairro povoado por grandes cafeicultores de Limeira. Não havia carros nem prédios, somente os casarões. Quem quisesse vir até a praça, tinha que vir de charrete", lembra.

De acordo com ele, o Cine Vitória (atual Teatro Vitória e antigo Teatro da Paz), inaugurado em 1940 num edifício moderno na praça, tornou-se febre na época. "O cinema era algo novo para nós. Ninguém perdia sequer um capítulo dos seriados americanos, como Zorro, Tarzan e os ávidos combates do Velho Oeste".

Algumas tradições ainda continuam vivas na Praça Toledo de Barros, como a apresentação das corporações musicais da cidade nas manhãs de domingo, assim como a venda de pipocas e doces nos tradicionais carrinhos da praça.


Saúde e preservação
Para a cabeleireira, Cecília Queiroz, 38, que sempre leva seu filho de nove anos à praça aos domingos, o lugar é ideal para o desenvolvimento de uma criança. "Além de ser saudável, aqui ele pode se exercitar e, acima de tudo, interagir com crianças de sua idade".

Seu marido, Fernando Queiroz, 36, faz um alerta. "A praça passou por reformas recentemente, mas, mesmo assim, temos que continuar preservando. O calçamento agora está bem melhor, por isso, é importante que as pessoas tomem cuidado".

Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bio-Atividades de Limeira, existem hoje, no município, aproximadamente, 140 praças. As centrais, como Toledo de Barros, Coronel Flamínio e Boa Morte, diariamente, recebem manutenções, como varrição e verificação do sistema elétrico. Já a revitalização das gramas e das flores é realizada mensalmente e substituída de acordo com a necessidade. Entretanto, a Secretaria pede à população mais cuidado com a limpeza.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O esforço nosso de cada dia


Ufa! Pensei que a maratona de provas e trabalhos não fosse mais acabar. Estava com saudades do blog, mas não tinha como me dedicar. Volto agora com mais vontade e, cheio de histórias para contar, lembrando que dentro em breve elas retornarão, e com mais forças!

Por isso, viva seu dia com alegria, independente da situação. Dê valor aos seus momentos insignificantes, pois um dia eles darão a você.