sexta-feira, 6 de junho de 2008

O Caçador de pipas

O autor, Khaled Hosseini, nasceu no Afeganistão, mas foi criado nos Estados Unidos. Neste livro ele conta a história de um menino afegão que teve uma infância dourada no Oriente Médio e mais tarde emigra para os Estados Unidos, onde se forma na faculdade e acaba criando uma carreira respeitável por lá. O livro é narrado em primeira pessoa e conta a história de uma amizade de infância com o filho do caseiro de seu pai. Os dois foram criados juntos e têm uma amizade fraternal. As circunstâncias da vida os separam, porém a amizade não morre. O livro não informa se é autobiográfico, mas a idade do autor coincide com a do personagem, permitindo essa especulação.

É difícil falar sobre um livro sem querer estragar o prazer do eventual leitor contando o que acontece, já que a história é cheia de surpresas. Só direi que as pipas do título, na tradução da editora carioca Nova Fronteira, são mais conhecidas como papagaio em São Paulo (empinar papagaio é a expressão usada) e pandorga em outras regiões do país. E são, no Afeganistão, muito mais populares do que aqui, com um sabor de ritual de competições entre jovens, e em outros países até com conotações religiosas.

Novo romance e Filme
E o autor vai além. Após o sucesso do Caçador de Pipas, vem aí, a todo vapor, o segundo livro de Hosseini, voltado aos conflitos e costumes paradoxos do Oriente Médio. O novo romance do autor tem como título “Cidade do Sol”. Eu ainda não o li, mas estou doido para ler. Caso alguém tenha e queira emprestar, eu aceito.

Lançado nos Estados Unidos em 2003 e traduzido para o português em 2007, O Caçador de Pipas já foi parar nas telonas. Após muita ansiedade, o filme foi rodado e estreou nos cinemas no mês de maio para todo o Brasil. Confira.

Até mais.

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